sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

CORDEL DO CURSO DE LETRAS VERNÁCULAS DA UNEB CAMPUS V


Com minhas palavras humildes
Vim aqui pra falar
Do curso de Letras Vernáculas
Que na UNEB almejei estudar
Onde ampliei minha visão de mundo
E o meu jeito de pensar!

Ao mesmo tempo em que falo
Venho me despedir
Deste curso de Letras Vernáculas
E o que significou pra mim
Estudar nesta graduação
Onde agradeço o que aprendi.

Este curso é o melhor
Do campus V da UNEB
Do Departamento de Ciências Humanas
É só acessar na internet
Onde as notícias são divulgadas
Nos melhores sites da web.

Quando aqui cheguei
Não sabia o que me esperava
Tinha tanta teoria
Que eu nem comentava
O que eu devia fazer mesmo
Era seguir nesta estrada.

O curso era formado
Por três ramos da ciência
A Linguística, a Literatura
A Pedagogia, que inteligência
Tratando a educação
Com amor e paciência.

A Linguística, que interessante!
É a ciência da linguagem
Tem Semântica e Morfologia
Fonologia e Sintaxe
Mas é na historia da língua
Que fazemos uma viagem.

Eu não posso esquecer
Da literatura brasileira
Com documentos e registros
Da língua portuguesa
E a Crítica Literária
Entra nesta com certeza.

Este curso foi marcante
Na historia da minha vida
Aprendi muitas coisas
Que trouxe pra minha lida
Vou seguir os meus estudos
Nesta mesma linha ainda.

Durante todo o curso
O SIP me ajudou
O Seminário Interdisciplinar de Pesquisa
Um crescimento me impulsionou
Com alegrias e frustrações
Que a pesquisa me provocou.

Tem os encontros de estudantes
O ENEL para o Brasil viajar
Existe o EBEL na Bahia
Que no estado me fez passear
E o EREL do Nordeste
Que aquela região me pôs a visitar.

O Colegiado de Letras
Ficou mais organizado
Com a chegada de Mayra
Pois era muito bagunçado
Agora os trabalhos produzidos
Ficam todos arquivados.

Não posso me esquecer
De falar da coordenação
Que no Colegiado de Letras
Sempre dá confusão
Quando é pra ser coordenador
Ninguém se coloca a disposição.

Os funcionários que aqui trabalham
Tem muito a zelar
Pelo espaço acadêmico
Aonde pessoas vêm estudar
E todos que entram aqui
Não vêem a hora de se formar.

Pra cuidar dos projetos
Tem o Núcleo de Pesquisa e Extensão
É o NUPE responsável
Pelo apóio e execução
Dos projetos de pesquisa
Que envolve a população.

No dia da Consciência Negra
Tem o Fórum de pro igualdade racial
É o Santo Antonio Negro
Que presa pela inclusão social
O núcleo AFROUNEB
Reúne lá todo o pessoal.

Ao idoso está aberta
A nossa Universidade
No campus V acontece
O Ser Feliz Na Terceira Idade
Com atividades educativas
Que incluem o idoso na sociedade.

No Laboratório de Línguas
Acontece um curso inteligente
Que ensinam outros idiomas
Ao povo santoantoniense
Pois fica aberto à comunidade
O Núcleo de Estudos Canadenses.

É no Auditório Milton Santos
Que ocorrem os eventos
Palestras e apresentações
Mesas-redondas e julgamentos
De trabalhos desenvolvidos
Com alegrias e sofrimentos.

Na cozinha, duas pessoas
Cuidam daquele fogão
Preparam para os professores
Cafezinho, chá e feijão
Falo de dona Brosa e dona Dete
Que moram em meu coração.

Pra universidade melhorar
A biblioteca é importante
E está organizada
Com os livros na estante
Tem internet disponível
Pra dar apóio ao estudante.

Mas grandes contribuições
Trouxeram os professores
Que conhecem as teorias
E são mestres e doutores
Dentro da universidade
Existem como inspiradores.

Os professores de Línguística
Trabalham com o objetivo
Enquanto os docentes de Pedagogia
Na educação almejam o prestígio
Já os professores de Literatura
Lidam com o subjetivo.

Nunca vou me esquecer
Dessa universidade
Que marcou a minha vida
E mudou minha realidade
Pois professora hoje sou
E dou aulas na comunidade.

Pelos trabalhos acadêmicos
Eu sempre me interessei
Os resumos e resenhas
Aos professores entreguei
E o seminário pra estudar
A toda turma apresentei.

Letras Vernáculas é o curso
Dos melhores leitores
Que influencia os graduandos
A serem futuros escritores
Que um dia se torna
Ou mestres ou doutores.

Este curso da UNEB
Só tem a orgulhar
Professores e graduandos
Que nele vem participar
Já que na prova do ENADE
Só tira o conceito A.

É com muito sentimento
Que escrevo neste papel
Sobre o curso de Letras Vernáculas
Que não é de bacharel
Mas é de licenciatura
Aqui encerro o meu cordel.

AUTORA: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

TRENZINHO DE SUCATAS


MATERIAIS

» 01 tampa de creme dental
» 01 caixa de creme dental vazia
» 04 caixas de fósforos vazias
» 19 tampas de garrafas
» 01 refil de cola quente do fino
» 01 pistola de cola quente da fina
» 50 cm de barbante

MODO DE FAZER

1° passo » Coloque a pistola de cola na tomada, depois encaixe o refil de cola quente.
2° passo » Cole a tampa de creme dental na parte superior da caixa de creme dental vazia.
3° passo » Cole duas tampas de garrafas em cada caixa de fósforos, uma de cada lado.
4° passo » Cole quatro tampas de garrafas na caixa de creme dental, duas de cada lado, de modo que, a tampa de creme dental fique para cima, servindo como chaminé do trem.
5° passo » Cole o barbante embaixo da caixa de creme dental.
6° passo » Dê um espaço de dois dedos da caixa de creme dental e cole novamente sobre o barbante uma caixa de fósforos.
7° passo » Dê outro espaço de dois dedos após a caixa de fósforos colada e cole outra vez uma caixa de fósforos, de modo que, uma venha seguida da outra, servindo como vagões do trem.
8° passo » Repita o 7° passo até colar todas às caixas de fósforos.
9° passo » O trem está pronto para brincar. Divirta-se!

ADVERTÊNCIA! Brinquedo não recomendável para crianças menores de 3 anos por conter partes pequenas que podem ser engolidas.

POR: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

PÃO DE FORMA


INGREDIENTES

» 2 tabletes de fermento para pão
» 2 xícaras (chá) de leite morno
» 3 ovos inteiros
» 2 colheres (sopa) de margarina ou ½ copo de óleo
» 4 colheres (sopa) de açúcar
» 1 pitada de sal
» ½ kg de farinha de trigo
» 03 colheres de queijo parmesão ralado.

COMO PREPARAR

1° passo » Bata o leite, o fermento e duas colheres de queijo parmesão no liquidificador.
2° passo » Acrescente os demais ingredientes, menos a farinha de trigo, bata e despeje em uma tigela.
3° passo » Adicione a farinha de trigo à mistura batida na tigela e mexa com uma colher de pau.
4° passo » Despeje a massa em uma forma untada com óleo.
5° passo » Deixe a massa descansar de 15 a 20 minutos para crescer.
6° passo » Leve ao forno para assar entre 30 e 40 minutos até dourar.
7° passo » Polvilhe a superfície do pão assado com uma colher de sopa de queijo parmesão ralado.
8° passo » Espere esfriar e corte em pedaços quadrados para servir.

Rendimento: 12 a 15 pedaços
Custo total: +/- R$ 10,00

POR: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

O SONO ME PEGOU DE NOVO

  
Era domingo, 06 de agosto de 2006, o relógio marcava 09h quando todo mundo já havia acordado e um barulho intenso me fez levantar da cama apavorada com os cabelos em pé. Olhei ao redor do quarto e a cama da minha irmã já estava arrumada.
De repente pulei da cama e entrei no banheiro para usar a privada. Gaby, minha irmã, me gritava da escada, então ajeitei o cabelo para descer. Ela dizia frequentemente:
― Fica aí Dany com tua lerdeza que a gente já vai.
Lembrei-me do passeio ao clube AABB, sair do banheiro correndo, entrei no quarto e peguei minha sacola que já estava arrumada desde a noite anterior. Desci as escadas e peguei uma maçã na geladeira, já que não dava mais tempo para tomar café. Tive que sair rápido.
Ao sair, olhei o céu e percebi que estava lindo, bem azul com nuvens brancas e o sol radiante. Todos já me esperavam no carro. Gaby disse que tentou me acordar desde as 07h. Eu expliquei que meu celular não despertou porque havia desligado devido ao descarrego da bateria.
Papai já estava irritado comigo, ele não gosta de esperar. Outro dia chamou mamãe de aranha porque ela demorou de colocar o almoço, então saiu para comer uma quentinha na rua. Minha irmã colocou o fone do celular MP3 no ouvido para na escutar o sermão de papai pra cima de mim. Mamãe já estava acostumada com o velho, mas a bronca era minha. Morávamos na Boa Vista, uma região da zona rural de Santo Antonio de Jesus. Papai acordou cedo para abastecer o carro.  Ir ao AABB é uma ocasião especial para a nossa família, uma vez que não vamos lá todos os domingos.
Na verdade papai havia marcado um jogo com os amigos de trabalho e não gostava de se atrasar. Mamãe só fazia o que papai gostava. Ela ficava lá sentada na mesa com as mulheres dos colegas de papai, todas falando da novela das 09hs e conversando sobre pratos de comida, uma vez que ela não sabia cozinhar. O que mamãe sabia fazer mesmo era trabalhar de recepcionista naquela clínica laboratorial. Lá em casa, a empregada tinha que deixar o almoço do fim de semana pronto, apenas para ser esquentado no microondas. Eu sei que o maior sonho de mamãe era saber cozinhar para fazer comidas saborosas que agradasse papai, mas isso nunca aconteceu em 15 anos de casamento.
Verifiquei meu cinto de segurança e acabei pegando no sono. Tirei uma soneca. Seguimos a estrada com o som do carro ligado, cantando uma música chata de Silvano Sales. Papai dirigia a 80 km, mas tinha algo estranho no meio do caminho que o fez parar o carro de repente. Todos nós fomos arremeçados para frente do pára brisa, eu acordei na hora. Gaby bateu a cara na parte de trás do banco onde mamãe estava sentada porque estava sem o cinto de segurança. Ninguém sabia o que havia acontecido com papai e o carro.
Papai desceu do carro e descemos todas também. Gaby ficou machucada, num alvoroço que só e, mamãe foi passar pomada em seu ferimento. Quando cheguei com papai na frente do carro não dava pra acreditar. Papai acabara de assassinar um preá. Passou por cima dele, ficou estraçalhada, era fêmea, com as tripas saindo da barriga e os olhos esbugalhados para fora. Fiquei com pena do animal, mas papai matou-a sem querer. Foi horrível o acontecimento e papai ficou com remoço. Entramos novamente no carro e seguimos a estrada.
Finalmente conseguimos chegar ao AABB. O sol estava escaldante e havia muitos carros por perto. Quando entramos foi surpreendente. O AABB estava cheio de gente, e de gatinhos também, do jeito que eu gosto. Papai e mamãe foram ao encontro dos amigos e eu me aproximei da piscina. Fui arrumando minhas coisas e me instalando por ali mesmo, admirando os gatinhos e de minuto em minuto eu passava os olhos em Gaby.
Gaby brincava com as amigas pré-adolescentes filhas dos amigos de papai e todas chatas. Resolvi cair na piscina, pois o sol estava muito quente. Não imaginava o que me esperava por lá. Ao me levantar do mergulho me deparei com um rapaz que levantava simultaneamente comigo. Fiquei cega por ele que seguia os meus olhos com os seus olhos. Ficamos nos olhando cara a cara.
Sem graça, sem cor e sem sentir meus pés, resolvi sair da piscina. Ele veio me seguindo me perguntando o meu nome, eu respondi:
― Dany. Ele falou:
― O meu é Diego.
― Você mora aqui? Perguntou o Diego.
Eu respondi: ― Sim! Na Boa Vista.
― E você onde mora? Eu perguntei pra ele.
― Moro neste mesmo bairro, ao lado do clube.
Ficamos conversando a beira da piscina. Eu me secava com a toalha quando ele se ofereceu para me passar protetor solar e eu aceitei. Ele se sentou ao meu lado e falamos sobre vários assuntos. Nesse meio tempo a fome bateu e Diego me ofereceu um sorvete. Lógico que eu aceitei. Eu nem tava com tanta fome assim, mas estava achando ele lindo. Acabamos descobrindo que gostamos de coisas iguais ou parecidas. Conversamos tanto que o tempo passou e nem nos demos conta.
O AABB foi ficando vazio, o sol ficava frio e o dia começava a escurecer. Meus pais me chamaram para ir embora quando Diego me pediu meu telefone. Eu dei meu celular para ele e voltei para casa com a minha família.
Na volta pra casa papai e mamãe colocavam os papos em dias comentando os eventos ocorridos no clube. Eu nem estava prestando atenção no que eles falavam. Meus pensamentos só tinham um nome: Diego. Quando chegamos em casa, fui direto pro meu quarto colocar o celular pra carregar e tomar um banho daqueles.
Mamãe gritou:
― O jantar está na mesa!
Sentei-me à mesa, com o pensamento nas nuvens, fiz meu prato e comecei a comer. Terminei de comer e dei um beijo de boa noite em papai, outro em mamãe e outro em Gaby. Todos estranharam a minha atitude.
Fui dormir mais cedo, acho que o relógio marcava 19h. Peguei meu celular, tirei do carregador e coloquei ao lado do travesseiro. Eu olhava a lua da janela e só pensava em Diego. Olhava pra parede do meu quarto e só pensava em Diego. Em tudo que eu olhava só enxergava Diego.
Cansei-me de esperar o celular tocar que peguei no sono e dormir profundamente. Sonhei que meu celular estava tocando com o Diego ligando pra mim. Em poucos instantes parecia que o celular estava tocando de verdade. Acordei com o toque do celular em meus ouvidos. Quando atendi, disse:
― Alô!
Escutei o Diego falando:
― Alô! Boa noite!
Eu fiquei assustada com o coração batendo forte, quase saindo pela boca e respondi:
― Boa noite!
Em seguida, Diego falou:
― Só liguei pra ouvir tua voz e te dar boa noite! Estou com saudades! Amanhã nos falamos novamente?
― Sim, Claro!
Depois desse telefonema fiquei um bom tempo acordada pensando em Diego, meu coração batia forte no peito. Fui dormir como nunca tinha dormido antes em minha vida. Eu estava apaixonada, foi amor a primeira vista. Dessa forma caiu a ficha e eu percebi o que estava acontecendo comigo de verdade. Eu estava apaixonada. 
Caramba! Paixão parecia ser uma coisa boa, só que deixava a gente boba, parecendo criança quando ganhava um brinquedo novo.  Aquela noite foi a noite mais importante da minha vida, pois eu nunca tinha ido dormir daquele jeito. Ah!! Eu estava tão feliz e apaixonada que apaguei e nem vi. O sono me pegou de novo!

Por: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

PARÓDIA DA MÚSICA “HOJE A NOITE NÃO TEM LUAR” DE LEGIÃO URBANA


Um dia espero te encontrar

Quero esquecer o passado
De lembrar eu me cansei
Quando fiquei tão sozinha
Eu achava tão ruim

Nunca mais quero sentir
Aquela solidão apertar
Eu lhe pedia que nunca saia
Da minha vida você é a razão
E quem sofria era meu coração
Mas você me esqueceu
Quando chegava a noite
Eu ficava por ali
Camuflando os meus sentimentos
Que me impediam de sorrir

Você rasgou o papel
Que tinha escrito a nossa paixão
O nosso amor não acabava
Minha esperança só aumentava
E no silêncio eu escutava
“Te amo”, só entre nós!

Um dia espero te encontrar
Como cinderela
Viverei a te esperar
Até você chegar

Um dia espero te encontrar
Como cinderela
Viverei a te esperar
És o meu grande amor!

POR: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

A VIDA QUE NÃO É DA GENTE


A vida não tem dono
Porque a vida só pertence a Deus
Um dia Ele nos dá este dom
Um dia este dom ele tira.

A vida não pode ser mandada
Ela só pode ser vivida
Se aproveitando o que há de bom
Enquanto está sendo construída.

Enquanto vai sendo construída
A vida não pode ser tirada
É necessário responsabilidade
Pra não deixá-la maltratada.

O dom da vida é muito belo
Então por que maltratá-lo
A vida é um grande mistério
Que não pode ser desvendado.

A venda é o que dá a beleza
Dessa coisa tão bonita
Desse dom agraciado por Deus
Dessa dádiva chamada vida.

POR: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

MELANCOLIA


É um quarto escuro e espaçoso, quase vazio.
Vejo apenas uma mesa e uma cadeira encostadas na parede.
Há um abajur aceso em cima da mesa.
Há um senhor calado sentado na cadeira.
Parece estar desenhando numa folha de papel em branco.
Nenhum desenho feito lhe agrada.
E seu vazio aumenta a cada momento.
A angústia toma conta do seu ser.
Tudo parece fora do lugar.
A melancolia lhe dá insegurança.
Uma insegurança instalada em seu peito.
Sua produção não lhe agradava.
E acabam amassadas.
Jogadas no chão.
Os sentimentos entram em crise.
Amor,
Ódio,
Solidão.
Porque não conseguem se definir.
Não conseguem se encontrar.
Não consegue mudar o seu agir.
O agir que se repete novamente.
Tudo começa.
Tudo termina.
No mesmo lugar.

POR: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim


Joana, a sonhadora

Numa cidade muito distante do interior da Bahia, morava uma sonhadora que se chamava Joana. Joana sonhava tanto, dia e noite, noite e dia, que sonhava pra dormir e dormia pra sonhar, mesmo que de olhos abertos. O mais incrível disso tudo era o tema dos sonhos de Joana. A única coisa que fazia parte dos sonhos de Joana era seu casamento com um príncipe encantado.
Para ela esse príncipe poderia até ser um sapo. Como Joana era uma moça pacata que não tinha contato com rapazes, resolveu então se inscrever num programa de TV chamado “O melhor do Brasil”. O programa começou e terminou do mesmo jeito, pois Joana não conseguiu encontrar um amor.
Frustrada e desiludida amorosamente, Joana iniciou sua vida religiosa e passou a viver de promessas à espera de um milagre. Cada dia que se passava Joana se envolvia mais com a igreja católica, que chegou até a acreditar que tinha vocação para freira. Sem hesitar, Joana decidiu entrar para o convento. Dentro do convento, Joana participava ativamente dos rituais religiosos e com toda sua carência amorosa ficou amiga de um padre chamado Maico.
Maico era um religioso muito afetuoso que dava atenção a todos os fi8eis da igreja, mas não sabia o que lhe esperava nessa amizade com a irmã Joana: uma paixão avassaladora que lhe fizera entregar a batina. Joana seduziu o padre e o fez ficar apaixonado por ela de tal forma, que Maico optou por abandonar a fé e viver intensamente aquela paixão.
Durante a convivência cotidiana, Joana e Maico não tinham maturidade para enfrentar os problemas do dia-a-dia e as crises conjugais e viviam em atrito o tempo inteiro. Tudo era motivo de briga: u7ma toalha molhada esquecida em cima da cama por Maico, uma tampa de vaso sanitário molhada de urina, a faca ou o garfo esquecidos por Joana na hora do jantar. Sem contar na marcação de horário que Joana fazia. Joana chegava cedo a casa e ficava aguardando Maico contando as horas, minuto por minuto. Maico sempre se entrava devido ao engarrafamento no transito e quando entrava pela porta da sala, Joana já explodia seus rumores sobre o esposo, lhe cobrando o horário de chegada e pedindo satisfações sobre por onde passou e o que fez durante o dia.
Produção coletiva
Por: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO

Para viver em rede no século XXI é importante conhecer os limites entre o público e o privado, bem como respeitá-los, pois a nova era digital garante ao homem pós-moderno uma nova forma de vida arrolada à liberdade sem fio, à inserção numa rede social, além de permitir um monitoramento ao sistema de internet.
Como o acesso à internet é um direito fundamental do ser humano, não pode mais ser negado a um cidadão o acesso gratuito à rede pelo poder público, uma vez que o homem não deve ficar desconectado do sistema que rege à nova ordem mundial com a finalidade de obter conhecimento dos acontecimentos no espaço global.
A inserção do homem na rede on-line também gera uma nova forma de relacionamento entre as pessoas, pois é na rede social on-line que os limites entre o público e o privado é totalmente ultrapassado, desde que o local de acesso esteja livre e disponível.
Outra contribuição da nova era digital ao homem pós-moderno é a possibilidade de se monitorar os usos que os internautas fazem da internet, quando se trata de um sistema que não acoberta anonimato e permite rastrear qualquer ID que faça um mau uso público dos ambientes considerados privados.
Diante disso, pode-se perceber que a nova era digital proporciona ao homem pós-moderno com acesso à rede, uma nova forma positiva de vida, desde que, se saiba utilizar com moderação as páginas privadas, além de se ter limites na publicação de idéias e na exposição imagéticas de pessoas.

POR: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

MENSAGEM MOTIVACIONAL

Para ser professor
 Evanir Miranda
Para ser professor, não basta ingressar num Curso de Formação e receber um diploma...
Para ser professor, não basta adquirir conhecimentos, observar, participar e dar aulas práticas...
Para ser professor, é preciso muito mais que isso...
É preciso trazer dentro de si o ideal de educador...
É preciso ter consciência da responsabilidade que lhe cabe em orientar as crianças...
É preciso demonstrar equilíbrio em palavras e ações principalmente no trato com os alunos...
E preciso compreender a si mesmo para poder compreender as crianças...
É preciso atualizar-se sempre, e sempre...
É preciso parar e refletir se de fato escolheu a profissão que desejava... 
É preciso esforçar-se por tornar a escola em algo de valor e de grande significado para o aluno...
É preciso estar sempre fazendo uma autocrítica, uma auto-avaliação do seu despenho como educador...
É preciso ser capaz de dar algo de si em troca da grande satisfação de contribuir para o progresso de outrem...
É preciso crer naquilo que faz...
É preciso saber enfrentar com coragem e otimismo os reveses que sua profissão poderá lhe trazer...
É preciso ser como a rosa, que apesar dos espinhos no caule que lhe sustenta, não deixa de espalhar perfumes e transmitir alegrias ao seu redor...
ENVIADA POR: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O baú de espantos

Imagem disponível em: toptopahh.blogspot.com

Não gosto de pessoas falsas
Não gosto de pessoas mentirosas
Não gosto de pessoas medíocres
Não gosto de pessoas intriguistas
Só sei que pessoas assim
Estão soltas pelo mundo
Causando desarmonia ou desgraças
Entre pessoas, famílias ou lares
O que fazer para mudar isso?
Então, nada se pode fazer
A não ser esperar pra ver
A ausência de caráter
Um dia deixar de ser.

Por: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Linguagem e Ideologia

O livro de José Luiz Fiorin, Linguagem e Ideologia (1998),Editora Ática, traz na introdução e nos capítulos iniciais a definição que é dada para linguagem e sua relação com a sociedade. Para os línguistas ela se comporta como uma instituição social, possuindo também seu caráter ideológico.
Marx e Engels em a ideologia alemã trazem algumas dicas a respeito desse questionamento e definem a linguagem por uma complexidade, podendo ser estudada por vários pontos de vista. Eles vêem também a linguagem como conseqüência de formação social e que possui sua autonomia devendo ser analisada não apenas pelo seu caráter ideológico.
No que diz respeito à língua, deve-se prestar atenção às distinções que lhe são atribuídas, é um sistema (conjunto de elementos) social e organizado que necessita de regras para o funcionamento comum a todos os falantes. A sua realização se concretiza por dois fatores: o discurso e a fala; o discurso confere aos elementos que exprimem o pensamento, deve ser estruturado, isto é, direto; indireto; indireto-direto, considerado um modelo sintático e semanticamente, a fala do narrador e do personagem, a palavra.
Há também o campo da manipulação consciente referente à sintaxe discursiva e o campo da determinação inconsciente, a semântica discursiva, podendo ainda o discurso dizer a mesma coisa de maneira distinta. A fala é nessa perspectiva a exteriorização do discurso, é individual, o eu quem se expressa; ela não se altera por determinação social.
Ideologia é apresentada através da definição de Marx a respeito do trabalho e se caracteriza pela construção de ideias na formação social, isto é, a construção do homem acontece por meio do trabalho. Nessa perspectiva, a ideologia pode ser concebida como um conjunto de idéias e representações destinadas a justificar e explicar a ordem social, é considerada uma falsa consciência, pode ser compreendida como uma visão de mundo, é determinada por um conjunto de fatores, não sendo estritamente econômico.
Há as exposições de ideias de Marx, Engles, Bakhtin, entre outros que trazem suas definições para a linguagem e ideologia e exposição de textos diversos que o autor descreve para discorrer sobre tema.
Portanto, a linguagem é fruto da participação social que caracteriza uma formação ideológica, podendo ou não ser influenciada por determinada ideologia. Dessa forma o homem produz o discurso que mesmo sendo individual sofre interferências de fatores sociais, é no discurso que o falante manifesta sua ideologia, por isso, devem ser feitas análises e compreensão, consequentemente uma reflexão para a determinação dos elementos que compõem a linguagem.

Por: Cristielle

Sonho Frustrado

Imagem disponóvel em: enem.net 

       Se pararmos para analisar a vida, chegamos à conclusões precipitadas, pois ela é completa de sonhos. Não existe presente sem o passado, as lembranças do passado muitas vezes são apagadas na mente do ser humano, mas existem lembranças que permanecem, ou seja, são como brasas vivas, pelo fato de fazerem parte do nosso presente, da nossa realidade.
       Imaginemos sonhar o presente sem às conclusões do passado, seria muito vago, pois tudo que planejamos para o futuro será somado com as experiências do passado e com a qual estamos vivenciando.Todos nós unebianos temos um sonho a ser concretizado, mas para chegarmos a esse momento de concretização teremos que passar pelas etapas do curso, etapas estas que trazem satisfação e muitas que trazem um pouco de frustração. A minha vida acadêmica é o retrato desta realidade, muitos colegas que trilharam boa parte da caminhada junto comigo estão em etapas diferentes da minha, que está sendo refletida neste momento.
       Uma das lembranças em mente que desejo mencionar será o período de estágio, pelo qual algumas etapas já foram concretizadas, mas ainda falta algumas etapas a concluir. Lembro-me de toda preparação para o estágio III, somado as experiências que ouvia falar da realidade da escola pública, mas nada é tão veraz como quando vivenciamos. Houve momentos de satisfação no período de regência, mas também houve momentos de decepção. A falta de interesse e motivação por parte dos educandos somados a outros problemas do corpo docente é muito grande e em cada um é refletido de uma forma.
       Daí, a reflexão de pensar mais uma vez, planejar, ou seja, sonhar em fazer cada vez mais bem feito, para superar as frustrações do passado.

Por: Elizete Souza

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A Greve dos Policiais Militares da Bahia

       Infelizmente a Bahia esta passando por momentos de tensão por conta da greve dos policiais militares, que reivindicam melhores salários e alguns dos seus direitos que não estão sendo cumpridos. Os deputados se negam a qualquer tipo de acordo. Os policias se negam a voltar á ativa enquanto o governo não se propor a um acordo; ou seja, enquanto governo e PM’s não chegam a um senso comum, é a população que esta pagando o preço. Isso porque depois de 7 dias de greve dos Policiais Militares o número de homicídios na Bahia já passa dos 90. Até quando iremos ser vitimas de um governo despreparado e autoritário?
       Os policiais são trabalhadores que arriscam suas vidas pela população, e tem sim, todo direito de reivindicar por melhores salários e condições dignas de trabalho. Eu acredito, que merecem do governo, respeito como trabalhadores e como seres humanos, afinal não são bandidos, são homens e mulheres, pais e mães de família que estão lutando por algo que são seus por direito.
       Agora fica a pergunta no ar: Quantos baianos mais irão precisar morrer, para que o governo da Bahia venha a tomar uma decisão sensata? 100, 200, 300...
                                                                         Por: Letícia Lima