sábado, 28 de janeiro de 2012

“O Brasil que você quer x O Brasil que você tem”


Imagem disponível em: lemontech.com.br
  “Moro num país tropical abençoado por Deus e bonito por natureza”. Brasil abrange o maior território da América Latina e é considerado um país ainda em desenvolvimento. Turistas de todas as nações vêm conhecer suas diversidades culturais e raciais, as quais são as principais características históricas. Mas o índice de pobreza ainda é grande, sendo um dos fatores que dividem a sociedade, tornando-a desigual.
A cultura brasileira mantém seus costumes e tradições que englobam uma enorme diversidade cultural e trazem ritmos como o samba e o MPB. Esses costumes e valores são recheados de misturas historicamente racionais, entre brancos, pretos e indígenas. A cultura nativa está voltada para as variedades dos gestos, cores e pensamentos de sua gente.
Mas entre tantas belezas, há benefícios que favorecem a apenas uma pequena parte da população. É um país que enfrenta sérios problemas que afligem a sociedade e que contradizem a ideologia do paraíso brasileiro. A má distribuição de renda per capita fragmenta a sociedade e exclui na construção de um país financeiramente igualitário. Os fatores que impedem o crescimento do Brasil com a independência internacional, são a predominância da corrupção, do neoliberalismo e o alto índice da violência.
Portanto, o Brasil que a população tem não é tão belo quanto aparenta. O país que os brasileiros precisam é onde exista igualdade social, mesmo com tantas diversidades culturais, e boa administração política voltada para as necessidades nativas. Apesar de uma boa estrutura industrial ainda faltam investimentos em áreas educacionais pública, e a execução de leis que julguem devidamente todos aqueles que não cumprem com seus deveres com honestidade e aqueles que não respeitam os direitos alheios.

Por: Flaviane Gonçalves Borges

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um dia Você Aprende (William Shakespeare)

Imagem disponível em: amoremdicas.blogspot.com


"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendeu que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quanto aniversário você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia  se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... Plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"



Por: Adilza dos Santos Braz

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A menina que queria ser modelo

 PARÁFRASE DA FÁBULA A GALINHA DOS OVOS DE OURO INTERTEXTUALIZADA COM A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO


Era uma vez, uma menina pobre que morava no campo, chamada Stefany. Stefany era extremamente vaidosa, que almejava ser modelo de sucesso e ir morar para a cidade grande em busca da realização do seu sonho.
A garota não compreendia porque tão bonita já não estaria nas passarelas. Ao completar seus dezoito anos de idade, pediu ao seu pai todos os bens que lhe seria dado como herança e resolveu partir definidamente para a cidade. Seus pais não concordaram com a idéia, pois a amavam muito, mas mesmo assim, contra a vontade de seus pais, Stefany preferiu seguir esse destino.
Chegando à cidade, Stefany gastou quase tudo que tinha em roupas, sapatos e acessórios novos, pois queria ter a aparência de patricinha. Com o passar dos dias, Stefany foi a busca das agências de modelo que lá haviam. Até que encontrou um famosíssimo promotor de modas que ficou fascinado com sua beleza e garantiu-lhe sucesso no mundo das passarelas. Stefany voltou para casa cheia de orgulho, pois sabia que seu sonho seria realizado, e logo suas fotos estaria estampada nas capas de revistas.
O primeiro desfile que surgiu, e o promotor ligou para Stefany, informando-lhe sobre a oportunidade. Stefany atendeu ao telefone feliz da vida e saiu de casa com um desejo de vitoriosa. Ao chegar à agência, o promotor lhe informou que seu primeiro desfile seria numa fazenda, me se tratava de um desfile country. Stefany, como odiava a vida no campo, já não ficou satisfeita. Ao comentar que a fazenda ficara próxima à região dos cocais, Stefany negou a proposta e disse que não aceitaria participar daquele desfile, pois se lembrara que a tal fazenda era próxima da casa de seus pais. Stefany tinha vergonha da sua origem e receio que algum parente a visse naquela região, desfilando com trajes do campo.
No dia seguinte, Stefany saiu novamente à procura de oportunidades em outras agências, e sem imaginar, foi convidada para desfilar no Fashion Week, feliz com a proposta e sem contestar, aceitou imediatamente.
Na passarela havia muitas garotas belíssimas com experiências em desfiles internacionais que se destacaram fortemente durante o desfile. O nome de Stefany nem sequer foi citado pelos espectadores da platéia. No dia seguinte, Stefany saiu nas bancas de revistas à procura da sua imagem pelas páginas. A única coisa que ela conseguiu ver, foi a ponta de seus cabelos atrás de uma modelo famosa. Nas capas das revistas só estavam estampadas as fotos das modelos internacionais.
Stefany se sentiu sozinha e não tinha mais muito dinheiro para gastar, pois havia aluguel e contas a pagar. A única saída que lhe restou foi procurar emprego de garçonete pelos bares da calçada, a fim de conseguir sobreviver, mas também não conseguiu. Stefany voltou para casa desolada e com vergonha de sua família.

Moral da História:
Quem tudo quer, tudo perde.

Por: Jaqueline dos Santos Ribeiro Amorim

Viver


Imagem disponível em: lariserva.com.br  
A vida ás vezes é tão engraçada, outras vezes muito difícil, em alguns momentos exageramos um problema tornando-o gigantesco, outras vezes não damos valor ao que realmente importa, e o que realmente importa nessa vida, é ser feliz, é viver em função dos nossos sonhos, dos nossos objetivos, de quem amamos e daquilo que nos faz crescer como pessoas. Se pra alguém hoje você não é tão importante assim, tenha certeza que lá na frente existe alguém que faz de você sua taça de champagne com direito a brindar a sua felicidade.
E assim vamos vivendo nossas vidas: com nossos dilemas, fraquezas, conquistas, derrotas más acima de tudo sabendo e crendo que o amanha será sempre melhor que hoje, pois o melhor da vida ainda estar por vir, e que causará impactos e surpresas porque, nem nós mesmos imaginamos o que o futuro tem reservado pra nós. Por isso o negocio é LUTAR sempre, VENCER talvez, mas DESISTIR jamais, até pra cair é preciso aprender, pois ao se levantar, cair outra vez será uma decisão sua.
         E como diz a música "VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ", por isso se sua felicidade esta em cantar, CANTE , se é trabalhar que te faz bem TRABALHE, ou se sua alegria esta no mais simples ato de sorrir, SORRIA, mas faça tudo isso com gana de viver, com brilho no olhar e com a força da vida que correm nas suas veias.
  
Por: Letícia Lima

Aconteceu na UNEB

OFICINA -  "Canudos: A revolta de uma sociedade igualitária no sertão da Bahia"


Foto tirada por Adilza Braz
Aconteceu entre os dias 5 e 9 de dezembro de 2011, na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, campus V, uma oficina intitulada "Canudos: A revolta de uma sociedade igualitária no sertão da Bahia" e foi organizada pelos estudantes de História do VIII semestre Iuri Brito e Wallace Moura.
             A oficina foi destinada a toda comunidade acadêmica, mas foi mais efetiva a participação dos cursos de Letras, História, Geografia do campus, além de alunos do programa “Universidade Para Todos”, do Governo da Bahia.
Ocorreram nessa oficina, mini-palestras, debates, exibição de filmes, dinâmicas, júri-simulado, possibilitando dessa forma interativa, reflexões acerca da Guerra de Canudos (1896 e 1897). Entre as dinâmicas propostas pelos organizadores Iuri e Wallace, houve uma em que a finalidade era fazer-nos perceber sobre a diferença que existem entre todos nós. Podemos utilizar o mesmo método para conseguir as coisas, mas não iremos atingir exatamente o mesmo, pela forma diversa que cada um de nós tem. A dinâmica era desenhar um rosto sem tirar a caneta do papel. Ao final, notamos que ninguém desenhou de forma igual. Além disso, durante as palestras, foi explicada a importância de este tema ser levado à sala de aula e ser foco de debates.
O cenário era a Bahia do século XIX, e a figura marcante desse movimento é Antônio Conselheiro o qual, fundamentado na religião acreditando ser um emissário de Deus, se opunha a república. A guerra de Canudos deu-se em virtude da situação precária em que vivia a população sem terra, obrigada a se submeter aos coronéis. As terras pertenciam a eles, grandes proprietários rurais, que as transformavam em territórios improdutivos. Esse fato ocorreu no Arraial de Belo Monte, onde as pessoas que seguiam o Conselheiro almejavam viver com mais dignidade e respeito. Após tanta luta Antônio Conselheiro morre por causas desconhecidas. Portanto, é nesse ponto que os palestrantes fazem a comparação com os dias atuais, quando nos lembramos de movimentos como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) – movimento que surgiu em 1984 com a tentativa de discutir e mobilizar a população em torno da concretização da Reforma Agrária.
A partir desses fatos expostos, surgem-nos os questionamentos que nos fazem refletir. Até quando isso continuará? Será que ainda é possível sonhar com uma sociedade justa? Essa oficina foi marcada pela grande preocupação com a reflexão dos participantes, pois "as pessoas devem fazer um "link" dos conteúdos de história com a realidade do aluno", assim foi a fala de um dos palestrantes.
Sendo assim, fica evidente que esta oficina foi gratificante, tanto para os palestrantes como para os participantes, pois quem não conhecia a história de canudos passou a conhecer, e quem já conhecia teve a oportunidade de se aprofundar num fato importante para a história do nordeste brasileiro nos fazendo lembrar questões tão atuais na nossa sociedade.


Entrevista feita a Iuri Brito e Wallace Moura os preletores da oficina


Vernáculas na Rede - Qual o principal objetivo dessa oficina?
Preletores - Refletir sobre os conflitos que ocorreram em Canudos e que "refletem" até hoje. Um exemplo é a resistência agrária.

VR - Por que trabalhar com Canudos?
Preletores - Além de ser um assunto que cai nos vestibular (muitos pré-vestibulando estavam participando da oficina), é um assunto que poucos conhecem e se trata de um fato que ocorreu no nordeste baiano. Reafirmam os entrevistados que Canudos foi uma resistência que pode fazer uma relação com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).  

VR - Qual a relevância dessa oficina? 
Preletores - A importância para eles é poder compartilhar uma visão sobre o conhecimento do assunto. Refletir sobre as questões sociais e sempre pontuar que Canudos deve ter seu espaço. Pois eles trazem consigo questões sobre religião, raça, classes, entre outros. 

VR - Qual a relação da guerra de Canudos com a nossa realidade?
Preletores - A busca do povo que seguiam Antônio Conselheiro por um lugar onde pudessem viver com dignidade com as ações do grupo MST

VR - O que acharam dessa experiência?
Preletores - Gratificante, ao se tratar de esta se relacionando com os participante além de está podendo promover reflexões importantes, entretanto um pouco tensa por saber que estavam ali não só aprendendo um projeto, mas sendo avaliados.



Por: Geisa Dias, Cristielle Sousa, Amanda Trindade, Adilza Braz