terça-feira, 29 de novembro de 2011

Cordel do EBEL

A UNEB já parou

Para poder apresentar

O XV EBEL

Que veio para marcar

Os estudantes de letras

Vindos de todo lugar.



A temática foi linguagem

Atrelada a cultura

Em que todos se envolveram

Procurando uma mistura

E trazendo para o CAMPUS

Uma nova temperatura.



Foi um povo bem bonito

Que buscou e trouxe conhecimento  

E também não abriu mão

De todo divertimento

Acontecido nos quatro dias

Propostos pelo evento.



Não se pode esquecer

Também de todos os palestrantes

Cada um com uma temática

E propostas interessantes

Trazendo os usos da língua

Para todos os instantes

Apresentando seus trabalhos

De doutor a estudante.



Nas noites, festas e alegria

Muita dança e curtição

Foi assim nas culturais

Que teve até votação

Para escolher fantasias

Também com premiação.

O EBEL se destacou

Não lhe faltando com a verdade!

Como o evento que promoveu

O respeito e igualdade

De classe e etnia

E da sexualidade

Caracterizando assim

O poder da liberdade.

Já que nicuri é coco,

O nome pode até mudar

E suas características

Também até se alterar.

E você? O que é que é?

Ou no que vai se transformar?

Isso eu não sei dizer,

Só você é quem dirá.

E assim aconteceu

Que pena que acabou

Quem não participou perdeu

Quem estava aqui ganhou

Conhecimento e cultura

No currículo acrescentou

E assim foi o EBEL

Que por aqui se apresentou.

E por aqui vai terminando

Estes tão pequenos versos

Que se encaixam muito bem

Nesse belo universo

Que é trazido pelas LETRAS

Chave de todo progresso.


Por: Cristielle Santos




segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Entrevista com os alunos Danilo e Emerson da UESB (Jequié) sobre o EBEL.

  O Encontro Baiano de Estudantes de Letras (EBEL) foi realizado nos dias 12 a 15 de Novembro em Santo Antônio de Jesus na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) que contou com diversas atrações como, oficinas, festas e mini-cursos que juntos enriqueceram o encontro. O evento contou também com a participação de alunos de várias cidades, professores e palestrando que apresentaram trabalhos, nos dias que se sucederam o mesmo.
  
Depoimento dos alunos Danilo e Emerson da UESB- Jequié sobre o EBEL.


1)    Repórter: O que você achou do EBEL, o evento atenderam suas expectativa ou deixou algo a desejar?

Danilo Par mim o evento foi relativo, tem lá seus méritos mais também suas criticas a fazer, mas em geral, não tenho muito do que reclamar não por que eu sei que essas coisas acontecem, sei do esforço que a comissão organizadora e os alunos do campus estão fazendo para tal, entendo muito bem isso.
   Algumas oficinas e comunicações que deixaram algo a desejar, embora a oficina que eu fiz eu tenha gostado, mas nessa questão a Comissão Organizadora não tem o que fazer. Mas em geral o evento foi muito bom e atenderam as  minhas expectativas.

2)    Repórter: Quais os pontos positivos e negativos do evento?

Danilo: A decoração do evento foi a caráter, muito fantástica, a atenção da comissão organizadora, todos muito atenciosos a qualidade da comida e as culturais foram perfeitas. Como  aspectos negativos eu destacaria o atraso da comida, não que eu estivesse esfomeado, e sim por que íamos para a fila e ficávamos muito tempo esperando, mais também entendo essa questão.


3)    Repórter: E você o que achou da organização?

Emerson: Para mim o evento foi muito bom, atendeu as minhas expectativas, por ser o meu primeiro EBEL, e ser um evento organizado por estudantes, por isso foi tudo muito bom.  

Reportagem feita por Adilza, Nelani, Jessica, Elisiane

Rodin em todo lugar


      O Museu Rodin, localizado em Salvador Bahia, com  um acervo com  mais de 62 peças que irão despertar no apreciado uma viagem de  sensações.
     O museu está localizado em uma antiga residência por isso, a primeira peça se encontra na sala de jantar e é lá que é dado “O Beijo” o sentimento é indescritível, poderíamos ser aquele casal apaixonado e estarmos envolvidos naquele abraço, mas sem cometer tamanho desatino, é  claro, ou correríamos o risco de sermos jogados na “Porta do Inferno”.
     Passeando para os outros cômodos a casa, fazer uma “Meditação’’ e de repente, após um cochilo cair no “Sono” e “Despertar’” numa bela manhã ensolarada. Poderíamos voltar a adolescência e sentir todo o desespero dessa fase de transição, ter um “Amor fugidio” e, depois de todos as situações  mostrar a nossa “Defesa”, porque somos jovens e temos força e bravura para  levantar depois de todos os   obstáculos, fazer como o “Homem que  Anda” e, no impulso,largar  tudo e segui-lo.
     E quando enfim chegarmos ao “Velho Suplicante” não terá mais a beleza da “Ninfa Chorando’’ e haverá muito tempo para sermos “O Pensador” porque   poderemos refletir sobre “a terra” e  tudo que vivemos e  queremos viver aqui ainda.
   Ao caminhar a cada cômodo do museu e examinar cada peça, sentiremos que se trata da nossa vida, e que em algum momento,já fomos ou seremos alguma daquelas esculturas.  É uma viagem através do tempo, não apenas porque as peças são muito antigas, mas porque veremos à nossa frente algumas, ou todas as fases da nossa vida.
                                                                              
                Por: Elisiane Nascimento

Arte por toda Parte


Seja bem-vindo a mais uma viagem

O destino é a grande capital baiana e a primeira capital do Brasil:
Salvador, a metrópole nacional, terra alegre, formosa, rica, culta e uma verdadeira enciclopédia de arte do Brasil e do mundo.


 Na manhã de 13 de setembro do ano corrente, os alunos  do Curso de  Letras Vernáculas das turmas  1º e 3º  semestres,  da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus V, situado na cidade de Santo Antonio de Jesus BA, estavam  ansiosos, pois iriam  a capital numa viagem cultural, contando com a supervisão e orientação da  Professora Claudia Lima, e a Professora Maria de Lourdes Motta  que com muita dedicação mostraram a todos (as) a importância que a arte e a História têm na vida de todo cidadão.
      
Os estudantes ficaram encantados  ao visitar as construções do séc. XVII que eram  residências, engenhos e foram transformados em Museus, para que todos tenham interesse e conheçam o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA) localizado no Solar do Unhão. O MAM\BA passou por várias intervenções até ser considerado o terceiro museu de arte moderna, do país, que é aberto ao público. Esse museu estimula e provoca novos talentos da arte moderna com os cursos de gravura, como a xilogravura, segundo o professor Florisvaldo Oliveira a gravura é a ferramenta da linguagem, além disso, incentiva a pintura, desenho, dentre outras manifestações da arte.
        Seguindo essa viajem, todos foram ao Palacete das Artes Rodin na Bahia, ao entrar nessa grande aparição, verifica-se que há exposições do francês Auguste Rodin, conhecido por pai da escultura moderna. O museu, antiga residência familiar do Comendador Bernardo Martins Catharino, recebeu 62 peças que estão expostas para o público, por três anos. Boa parte das obras encontradas no interior do palacete fazem parte do “núcleo”, Porta do Inferno, o qual teve grande importância e durante anos Rodin trabalhou nessa invenção. Pequenas esculturas preenchiam a porta, e essas partes ganharam um espaço e por isso foram ampliadas.
       Diante  do acervo destaca-se obras como: "O Beijo" que expõe o amor de Paolo e Francesa – personagens da Divina Comédia de Dante -. “A meditação”, também conhecida como Voz Interior, ganhou influencia dos trabalhos de Michelangelo. “Homem que anda”, escultura feita com base em São João Batista. “O pensador” representa o criador meditando sobre sua criação, dentre outras esculturas.
       Por fim todos  dirigiram-se para “O Museus de Artes e Tradições Populares” com a exposição Fragmentos: Artefatos populares, o olhar de Lina Bo Bardi. Com peças coletadas por Lina Bo Bardi em sua passagem por cidades e zonas rurais dos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará – anos 50 e 60. Seria uma forma de protestar as condições vividas pela sociedade naquela época. Faziam parte da exposição objetos reciclados de lixo, religiosos e bichos que representam a livre expressão nordestina e no mesmo local encontram-se objetos que representam a cultura e religiosidade africana, Solar Casarão do Ferrão, nessa coleção encontram-se materiais restaurados e conservados.

Por: Flaviane, Jessica, Neni, Viviane